quarta-feira, 24 de março de 2010

O Estádio de Fornelos

O Benfica visitou o Resende pelo menos em Fevereiro de 1961
A visita mais antiga do Porto a Fornelos ocorreu em Setembro de 1961. Outras vezes o Futebol Clube do Porto fez deslocar a Resende equipas suaS

Boavista , Guimarães e muitos outros por aqui passaram em dias inesquecíveis de glória e festa do futebol.


O Estádio no último jogo oficial

Espectadores do Jogo Resende- Ferreira de Aves que acabaria por ser o último
Último jogo oficial realizado pela equipa sénior

O ESTÁDIO DE FORNELOS

A história dos últimos 65 anos do Grupo Desportivo de Resende está paralelamente ligada ao Estádio Municipal de Fornelos.
Muito do que aconteceu em termos desportivos em Resende teve como palco este estádio, que ao longo da sua existência sofreu várias alterações.
Por aqui como as fotos documentam passaram os emblemas mais sonantes do panorama futebolístico Português.
Haverá certamente bastante nostalgia para alguns pois viveram aqui momentos inesquecíveis a praticar ou a assistir a um desporto que sempre foi muito popular por terras de Resende.
Felizmente irá sofrer uma cirurgia radical que o colocará ao nível dos melhores do Distrito
.

RESENDE - ARGUEDEIRA

A todos os sócios e simpatizantes do Grupo Desportivo de Resende Informa-se que o próximo jogo, referente à penúltima jornada da 1ª Divisão Norte da AFV, Resende – Arguedeira, dada a interdição do Municipal de Fornelos, realizar-se-á no Municipal de Castro Daire, dia 27 de Março de 2010 às 16 horas.
É com tristeza e indignação que muitos Resendenses, ficam impedidos duma despedida do velho estádio de Fornelos que desde 1945 foi a casa do GDR.
Apelamos a todos para no próximo Domingo irem a Castro Daire apoiar o Resende.
Quem de direito veja a injustiça que foi privar-nos de uma despedida condigna do nosso velho estádio.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Árbitagens do Fim de Semana do GDR

Começa a ser rotina deste clube às segundas – feiras ter de enviar missivas à Associação de Futebol de Viseu sobre o desempenho das equipas de arbitragem.
Começa a ser repetitivo, provavelmente cansativo, mas entendemos ser nosso dever informar quem de direito (epara não ser invocado desconhecimento)da maneira como estámos infelizmente a ser tratados.
Não somos nem seremos nunca nem os coitadinhos nem os vilões da AF de Viseu.
Temos dificuldade em encontrar razões para jornada após jornada o Resende ser sempre prejudicado em algum escalão. Dizem-nos alguns que estaremos a pagar facturas do passado, outros que é por reclamarmos, não quero acreditar em nenhuma, pois desde que assumi a Presidência do Resende até à última jornada não houve um castigo sequer a Directores e Treinadores da equipa sénior e muito prejudicados fomos principalmente na época passada e quanto às reclamações são um direito que nos assiste.
Assistimos a situações muito mais graves em outros estádios sem que daí resultassem punições para esses clubes.
Neste final de época começam a ser intoleráveis comportamentos como os que abaixo descrevemos, sobretudo em escalões jovens onde os resultados são pouco significativos.
Tem sido regra a AFV nomear a mesma dupla de árbitros para os jogos das Escolas e Infantis, quando se realizam no mesmo estádio e em horários seguidos.
A uma observação mais simplicista a medida parece acertada e não merecedora de grandes reparos, pois há uma rentabilização dos recursos que pelo conhecimento que nos chega são escassos.
Mas como em tudo na vida há sempre um mas que se coloca. Mas se o primeiro jogo correr mal é por demais evidente que haverá grandes probabilidades do segundo vir a correr também mal. Estamos a falar de seres humanos, com emoções, com sentimentos, factores determinantes no desempenho.
Se esta missão é entregue a alguém que por uma qualquer disfunção temporária ou permanente decide ser o protagonista, ficamos todos a perder.
Há coisas na vida que são inadmissíveis e só por se pensar que alguém está fragilizado se pode pisar, apelido isso de cobardia.
Hoje e porque parece estar na moda os árbitros, Ivo Azevedo e respectivo colega resolveram dar nas vistas. É fácil numa altura em que o Resende se encontra sobre forte suspeição lançar mais achas para a fogueira, nem que o motivo seja só algum corporativismo com laivos de arrogância e prepotência.
Vi ,ninguém me contou ,a expulsão do director/treinador do Resende que acompanhava os infantis. Face ao que se passou considero-a indecorosa, desajustada e a altitude do Director jamais justificava o espalhafato patenteado pelos senhores de negro vestidos, mesmo que a expulsão fosse justa. Mesmo os menos informados sabem como enervar directores e treinadores e jogadores, é básico marcam-se faltas inexistentes não se marcam outras que o são e tudo isto origina protestos, aos protestos responde-se com agressividade e daí meio caminho andado para se por alguém na rua. O que aconteceu no sábado assume foros de maior gravidade, tão gritante foi a dualidade de critérios que a dupla exibiu. Seria fastidioso estar aqui a enumerar todos os casos que ocorreram durante o jogo. A única justificação que encontro para esta conduta é haver a intenção de dizer que em Resende são uma cambada de arruaceiros, que até nas camadas jovens criam problemas.
Que pensar de um árbitro que põe na rua por questionar o árbitro pela não marcação de duas faltas consecutivas em que o atleta do Repeses atinge o do Resende, com alguma virilidade, marca uma grande penalidade em função de um remate à queima roupa e de seguida impávido e sereno Resende deixa o massagista da equipa adversária nas suas barbas ameaçar um atleta do Resende.
Não resultaram consequências, pois havia poucos adeptos de Resende e porque felizmente me encontrava na bancada consegui acalmar os pais do atleta ameaçado.
Pergunto quem é o pai que vendo um filho ser ameaçado por um adulto não reage?
Que pensar das qualidades humanas deste senhor que sem qualquer adulto no banco do Resende impediu o treinador expulso de ir prestar assistência a um miúdo que ficou por largos momentos a contorcer-se com dores.
Soube à posteriori que este mesmo árbitro já havia apitado o Resende e demonstrou não ter conhecimentos suficientes para exercer a função, pois em Moimenta da Beira, clube que como o Resende equipa de azul, teimou com o treinador que era o Resende a ter de mudar de equipamento.
É portanto com enorme tristeza que vemos alguém que deveria ter um papel de pedagogo se arrogue em algoz e prepotentemente estrague algo que deveria ser uma festa.
Se estes senhores não são capazes de cumprir as regras nestes escalões como poderemos querer que possam vir a ser juízes na verdadeira acepção da palavra.
Quando me dirigia à sala da Direcção fui abordado por um dos senhores que não haveria água quente, disse-lhe que deixasse correr mais um bocado e se o problema persistisse teria dificuldade em saber resolvê-lo, mas poderiam sempre ir tomar banho a um dos balneários, referiu logo que não e iria escrever. Felizmente a agua quente chegou e o problema ficou sanado. Quem são estes senhores que não conseguem perceber que as instalações estão em fim de ciclo e a tolerância fica sempre bem


Há excepcções


Felizmente que nem tudo é negro neste mundo futebolístico que é a AF de Viseu e o oposto também existe.
Não deveria ser necessário vir elogiar alguém por desempenhar bem a sua função, mas com os desempenhos a que temos assistido é sempre de saudar quando aparece alguém que se destaca pela positiva.
Queremos aqui agradecer ao árbitro Cláudio Marco Amaral Cardoso que apitou no passado Domingo o Resende – Viriatos e deu uma verdadeira lição de saber estar e saber apitar. Teve autoridade sem ser autoritário. Falamos de um escalão em que as feromonas por vezes falam mais alto, provocam diversas emoções e comportamentos, influindo de maneira directa na conduta dos jovens.
Com outros árbitros face a alguns protestos ,seriam exibidos cartões, este contraiamente explicava razão da marcação da falta e os adolescente rendiam-se à evidencia. Gostei ,sinceramente assim é que deveria ser
A exibição deste SENHOR ÁRBITRO dá-nos algum alento para percebermos que até nos maiores desertos existem oásis.

Quanto aos restantes intervenientes ,nos juniores dizem-me que o jogo decorreu com normalidade.
Nos seniores apesar de um erro (Penalty muito duvidoso que o árbitro não viu mas o juiz auxiliar viu) que teve influência no resultado, como não consegui ter uma noção perfeita do lace, admito que até pudesse ser grande penalidade e o erro nestas situações é admissível. Convém também referir que salvo esse lance o árbitro teve um desempenho bastante positivo ,dando-me a idéia que o que tinha acontecido em Vouzela na 1ª volta foi um acidente de percurso e estaremos perante um bom árbitro.




sexta-feira, 12 de março de 2010

Solidariedade com o Resende

Estes senhores ficaram para sempre ligados pela negativa ao último jogo realizado em Fornelos



Muitas têm sido as mensagens de solidariedade,oriundas das mais diversas proveniências a chegar à nossa caixa do correio .
Relatam muitas delas ,situações semelhantes vividas por outros clubes e outros Dirigentes. Também telefónicamente tem chegado algum apoio , nalguns casos a titulo pessoal noutros de Presidentes de Clubes associados da AFV.
A comunicação social também tem estado atenta ao que se passou.
A todos o nosso muito obrigado.







quinta-feira, 11 de março de 2010

Comunicado

A Direcção do Grupo Desportivo de Resende vem manifestar o seu mais profundo desagrado por tudo o que aconteceu no passado Domingo durante o jogo que opôs o Desportivo de Resende ao Ferreira de Aves.
Depois de conhecermos a decisão da interdição do nosso Estádio diríamos que o último jogo realizado no actual Fornelos merecia mais.
Consideramos que a origem e responsabilidade destes tristes acontecimentos tem origem no trio de arbitragem, pois tiveram uma actuação a todos os níveis desastrosa. Diríamos que foi provocatória para jogadores, dirigentes e público durante quase todo o jogo.
Quem de boa fé acredita que após tantas jornadas ,quando o jogo para o Resende era de somenos importância em termos de classificação iria fazer com que toda a gente perdesse a cabeça.
Vejamos o que aconteceu:
Por volta dos 20 minutos o jogador nº 77 Mário, do Ferreira de Aves dirigiu-se de forma insultuosa ao banco do Resende e público, verbalmente e gestualmente, dizendo “caladinhos”, e colocando o indicador na boca e exibindo um sorriso trocista.
Tal acto levou a que os atletas do Resende protestassem, o que motivou que o senhor Árbitro da partida após chamada do seu assistente ,viesse ao banco e admoestasse o jogador “Bino” com cartão amarelo. Como delegado disse “ é inadmissível”,”senhor árbitro o jogador 77 é que comete a infracção e o meu jogador é que leva amarelo”. Disse isto enquanto tentava acalmar os meus jogadores e os mandava sentar
Dirigiu-se então a mim de dedo em riste, dizendo “ você cale-se já, senão vai já para a rua”
Fiquei desagradado como se me dirigiu, e retorqui “ Você não, o Senhor”
De imediato disse “Rua, rua já”Tendes a mania”
Respondi “isto é uma brincadeira “, “ pediu para respeitarem os árbitros “exijo-lhe também que me respeite”abandonei o terreno de jogo sem lhe dirigir mais alguma palavra (há quem possa testemunhar a veracidade dos factos).
Da bancada era visível o desnorte tanto do árbitro, como do seu auxiliar do lado da bancada. Os lances eram julgados com critérios desiguais e segundo o capitão da equipa após a marcação das faltas eram ameaçados e faziam comentários provocatórios aos jogadores da casa.
O jogador nº 9 do Ferreira de Aves sangrava exuberantemente de um joelho chamados várias vezes à atenção só tardiamente o mandaram sair para ser assistido (lavando o mesmo o joelho ainda dentro de campo com água da chuva).
Reentrou logo de seguida sem nenhum penso protector o que manteve a situação, e apesar das reclamações, não houve mais nenhuma intervenção da equipa de arbitragem até ao intervalo.
Numa coisa o árbitro do encontro manteve a coerência, pois foi mantendo o desempenho com critérios díspares quer na marcação de faltas quer nas sanções disciplinares.
Na bancada ouvi pelo menos, mais umas duas vezes, jogadores do Ferreira de Aves dirigirem-se ao público utilizando termos e atitudes insultuosas estilo “ Vão para o C…”, perante a passividade do árbitro assistente, que tinha forçosamente de ouvir dado o sítio em que se encontrava, mas fingiu sempre nada ouvir. Os jogadores prevaricadores riam-se para a bancada com a impunidade dos seus actos, provocando com isso cada vez mais ira na assistência.
Prepotentemente expulsou o jogador Paulo do Resende com duplo amarelo e vermelho de seguida. Se o primeiro era aceitável já o segundo só por nítida má fé, foi exibido. As palavras que dirigiu ao atleta ainda exaltaram mais o ânimo tendo consequentemente influenciado o comportamento do atleta.
De seguida quando o jogo se encontrava 0-0 o há uma atrapalhação entre o guarda-redes do Resende Marco e o defesa Pedro Teixeira. Marco faz falta, que acreditando tenha existido ocorreu fora da grande área e o senhor árbitro decide mais uma vez mal, manda marcar pontapé da marca de grande penalidade e sem que se perceba porquê admoestou o jogador Pedro Teixeira com amarelo pela falta cometida pelo guardião Marco (dois erros grosseiros com influencia no resultado).
Após a marcação da grande penalidade o mesmo jogador Teixeira foi buscar a bola e acidentalmente pontapeou-a indo embater nos jogadores do Ferreira de Aves que festejavam o golo. Digo acidentalmente pois o jogador mal se apercebeu que a bola tinha batido no atleta adversário foi-lhe logo pedir desculpa. O árbitro admoesta-o com o segundo amarelo e consequente vermelho.
Após falta violenta do número 9 do Ferreira de Aves exibiu cartão vermelho e depois amarelo. Ainda havia de expulsar o 2º delegado ao jogo do Resende, hipoteticamente por palavras a ele dirigidas.
Num jogo com poucas paragens mandou deu indicação de 4 minutos de desconto, como o Resende empatou mudou para 6 que acabaram por ser cerca de 8.
No final do encontro depois de toda a gente recolher aos balneários ia-me a dirigir ao senhor árbitro para o questionar, uma vez que haviam sido expulsos os dois delegados como se processaria a assinatura das fichas de jogo, bateu-me indelicadamente com a porta na cara (a GNR presente pode testemunhar). Algum tempo volvido abriu a porta e perguntou o que queria, respondi-lhe que em primeiro lugar exigia respeito, que fossem educados comigo, pois não era atitude correcta bater com a porta na cara. Disse-me que se não tinha apercebido. Quanto à ficha informou que qualquer um dos delegados podia ir assinar.
Quando fui assinar perguntei-lhe qual a razão porque me tinha expulso, disse-me,” você faltou-me ao respeito”, retorqui que quem faltou ao respeito foi ele ao tratar-me por você e que apenas lhe disse “o senhor”e que era um direito que me assistia, exigia respeito e que no desempenho daquelas funções era senhor delegado. No continuar da conversa referiu-se pelo menos mais duas vezes “ por Você”
Disse-lhe que ao manter a atitude, (insistência em me tratar por você) a considerava desrespeitosa e injuriosa e provocatória. Esta conversa foi escutada pelos elementos da GNR, alguns Directores e jogadores, pois a porta dos balneários estava aberta.
Depois do que se passou, disse-lhe que iria fazer uma exposição detalhada do ocorrido.
Com ar de fanfarrão, rindo-se na minha cara respondeu que fizesse o que quisesse que não tinha problema nenhum. Fiquei pasmado com a afirmação que proferiu de seguida “ que não tinha sido por acaso que tinha sido ele o escolhido para o jogo”.
A Almeida
(Presidente da Direcção do Grupo Desportivo de Resende)