quinta-feira, 11 de março de 2010

Comunicado

A Direcção do Grupo Desportivo de Resende vem manifestar o seu mais profundo desagrado por tudo o que aconteceu no passado Domingo durante o jogo que opôs o Desportivo de Resende ao Ferreira de Aves.
Depois de conhecermos a decisão da interdição do nosso Estádio diríamos que o último jogo realizado no actual Fornelos merecia mais.
Consideramos que a origem e responsabilidade destes tristes acontecimentos tem origem no trio de arbitragem, pois tiveram uma actuação a todos os níveis desastrosa. Diríamos que foi provocatória para jogadores, dirigentes e público durante quase todo o jogo.
Quem de boa fé acredita que após tantas jornadas ,quando o jogo para o Resende era de somenos importância em termos de classificação iria fazer com que toda a gente perdesse a cabeça.
Vejamos o que aconteceu:
Por volta dos 20 minutos o jogador nº 77 Mário, do Ferreira de Aves dirigiu-se de forma insultuosa ao banco do Resende e público, verbalmente e gestualmente, dizendo “caladinhos”, e colocando o indicador na boca e exibindo um sorriso trocista.
Tal acto levou a que os atletas do Resende protestassem, o que motivou que o senhor Árbitro da partida após chamada do seu assistente ,viesse ao banco e admoestasse o jogador “Bino” com cartão amarelo. Como delegado disse “ é inadmissível”,”senhor árbitro o jogador 77 é que comete a infracção e o meu jogador é que leva amarelo”. Disse isto enquanto tentava acalmar os meus jogadores e os mandava sentar
Dirigiu-se então a mim de dedo em riste, dizendo “ você cale-se já, senão vai já para a rua”
Fiquei desagradado como se me dirigiu, e retorqui “ Você não, o Senhor”
De imediato disse “Rua, rua já”Tendes a mania”
Respondi “isto é uma brincadeira “, “ pediu para respeitarem os árbitros “exijo-lhe também que me respeite”abandonei o terreno de jogo sem lhe dirigir mais alguma palavra (há quem possa testemunhar a veracidade dos factos).
Da bancada era visível o desnorte tanto do árbitro, como do seu auxiliar do lado da bancada. Os lances eram julgados com critérios desiguais e segundo o capitão da equipa após a marcação das faltas eram ameaçados e faziam comentários provocatórios aos jogadores da casa.
O jogador nº 9 do Ferreira de Aves sangrava exuberantemente de um joelho chamados várias vezes à atenção só tardiamente o mandaram sair para ser assistido (lavando o mesmo o joelho ainda dentro de campo com água da chuva).
Reentrou logo de seguida sem nenhum penso protector o que manteve a situação, e apesar das reclamações, não houve mais nenhuma intervenção da equipa de arbitragem até ao intervalo.
Numa coisa o árbitro do encontro manteve a coerência, pois foi mantendo o desempenho com critérios díspares quer na marcação de faltas quer nas sanções disciplinares.
Na bancada ouvi pelo menos, mais umas duas vezes, jogadores do Ferreira de Aves dirigirem-se ao público utilizando termos e atitudes insultuosas estilo “ Vão para o C…”, perante a passividade do árbitro assistente, que tinha forçosamente de ouvir dado o sítio em que se encontrava, mas fingiu sempre nada ouvir. Os jogadores prevaricadores riam-se para a bancada com a impunidade dos seus actos, provocando com isso cada vez mais ira na assistência.
Prepotentemente expulsou o jogador Paulo do Resende com duplo amarelo e vermelho de seguida. Se o primeiro era aceitável já o segundo só por nítida má fé, foi exibido. As palavras que dirigiu ao atleta ainda exaltaram mais o ânimo tendo consequentemente influenciado o comportamento do atleta.
De seguida quando o jogo se encontrava 0-0 o há uma atrapalhação entre o guarda-redes do Resende Marco e o defesa Pedro Teixeira. Marco faz falta, que acreditando tenha existido ocorreu fora da grande área e o senhor árbitro decide mais uma vez mal, manda marcar pontapé da marca de grande penalidade e sem que se perceba porquê admoestou o jogador Pedro Teixeira com amarelo pela falta cometida pelo guardião Marco (dois erros grosseiros com influencia no resultado).
Após a marcação da grande penalidade o mesmo jogador Teixeira foi buscar a bola e acidentalmente pontapeou-a indo embater nos jogadores do Ferreira de Aves que festejavam o golo. Digo acidentalmente pois o jogador mal se apercebeu que a bola tinha batido no atleta adversário foi-lhe logo pedir desculpa. O árbitro admoesta-o com o segundo amarelo e consequente vermelho.
Após falta violenta do número 9 do Ferreira de Aves exibiu cartão vermelho e depois amarelo. Ainda havia de expulsar o 2º delegado ao jogo do Resende, hipoteticamente por palavras a ele dirigidas.
Num jogo com poucas paragens mandou deu indicação de 4 minutos de desconto, como o Resende empatou mudou para 6 que acabaram por ser cerca de 8.
No final do encontro depois de toda a gente recolher aos balneários ia-me a dirigir ao senhor árbitro para o questionar, uma vez que haviam sido expulsos os dois delegados como se processaria a assinatura das fichas de jogo, bateu-me indelicadamente com a porta na cara (a GNR presente pode testemunhar). Algum tempo volvido abriu a porta e perguntou o que queria, respondi-lhe que em primeiro lugar exigia respeito, que fossem educados comigo, pois não era atitude correcta bater com a porta na cara. Disse-me que se não tinha apercebido. Quanto à ficha informou que qualquer um dos delegados podia ir assinar.
Quando fui assinar perguntei-lhe qual a razão porque me tinha expulso, disse-me,” você faltou-me ao respeito”, retorqui que quem faltou ao respeito foi ele ao tratar-me por você e que apenas lhe disse “o senhor”e que era um direito que me assistia, exigia respeito e que no desempenho daquelas funções era senhor delegado. No continuar da conversa referiu-se pelo menos mais duas vezes “ por Você”
Disse-lhe que ao manter a atitude, (insistência em me tratar por você) a considerava desrespeitosa e injuriosa e provocatória. Esta conversa foi escutada pelos elementos da GNR, alguns Directores e jogadores, pois a porta dos balneários estava aberta.
Depois do que se passou, disse-lhe que iria fazer uma exposição detalhada do ocorrido.
Com ar de fanfarrão, rindo-se na minha cara respondeu que fizesse o que quisesse que não tinha problema nenhum. Fiquei pasmado com a afirmação que proferiu de seguida “ que não tinha sido por acaso que tinha sido ele o escolhido para o jogo”.
A Almeida
(Presidente da Direcção do Grupo Desportivo de Resende)

7 comentários:

Anônimo disse...

eu pensei que a censura tinha acabado com o 25 de abril. assim é fácil criticar e enxovalhar os outros,quando se faz utilizando os blogues e depois não se publica os comentários que dizem apenas e só verdades! essa é que é essa!

Anônimo disse...

Eu sei que este comentário também não vai ser publicado! já é o 3º!No entanto a mensagem será lida e isso para mim é que conta! Os queixinhas do resende podem dizer o que quizerem,mas eu sei de fonte fidigna que o obervador do árbitro escreveu no seu relatório todos os incidentes que se passaram e garanto que ainda são mais graves do que aquilo que o árbitro escreveu no relatório dele! Não queiram dar uma de santinhos quando todos nós sabemos que não passam de diabinhos!

Grupo Desportivo de Resende disse...

Como Vê não há censura.
Espero que realmente fale verdade quanto ao observador ,pois quem não deve não teme.
A verdade é como o azeite acaba por vir sempre à tona.
Organize-se pois não chegou mais nenhum comentário.

Anônimo disse...

Se não chegou o meu outro comentário,o que eu duvido,ele aqui vai novamente.Espero que mantenha a frase "aqui não há censura" e o publique.

BASTA DE DESORGANIZAÇÃO E ANARQUIA

Ontem, 21 de Fevereiro, no final do Resende 0-0 Alvite, eu e o meu colaborador Sandro Lage, apresentámos a nossa demissão ao presidente do Grupo Desportivo de Resende. A decisão não foi "a quente" pois estava a ser reflectida já há uns dias, embora alguns acontecimentos, infelizmente habituais, antes da partida, acelerassem a nossa decisão...
Apesar do objectivo institucional do clube estar a ser perfeitamente atingido (a manutenção), os resultados menos bons das últimas jornadas (1 derrota e 3 empates consecutivos), fizeram com que já não fosse possível suportar algumas situações que provocam, constantemente, implicações negativas no desempenho da equipa e no bem estar dos atletas. Tratam-se de constrangimentos com os quais nunca concordamos e que se
arrastavam desde a época passada, mas que têm vindo a piorar. Os mesmos são de natureza organizacional/estrutural, logísticos e de condições de trabalho básicas para grupo:

pré-época 2009/2010
- os primeiros treinos foram ainda realizados com o campo de futebol cheio de irregularidades e pedaços de erva com grandes raízes que punham em causa a integridade física dos atletas;
- todo o período pré-competitivo foi realizado apenas com 1 única bola, tínhamos de encher as restantes em todos os treinos, pois estavam furadas (na metodologia utilizada a presença da bola é imprescindível para operacionalizar a periodização táctica)...;
- a meio da pré-época os juniores passaram a emprestar-nos as bolas que eles próprios tinham comprado para os seus treinos;
- alguns jogadores começaram o campeonato sem que ninguém do clube tivesse uma conversa formal sobre as condições propostas (isto segundo os próprios atletas);
- num dos jogos de preparação (com o Barqueiros), ninguém providenciou árbitros para a partida e nem as linhas do campo foram marcadas, o jogo começou por isso quase uma hora mais tarde;
- outro particular, mas desta vez à noite e em Baião: à hora de saída lá estava o autocarro e respectivo condutor, os atletas e os treinadores à frente da Câmara. Mas não havia por ali nenhum director, nem bolas, nem água, e o pior de tudo…nem o equipamento de jogo. Eu e um dos capitães, o Carlitos, fomos à lavandaria da Santa Casa buscá-lo. Chegámos a Baião já atrasados e "sozinhos";
época 2009/2010
- na 1ª jornada ganhámos em Nespereira sem 3 jogadores importantes (Ricardinho, Esteves e Ferro) porque não foram inscritos atempadamente;
- o nosso terreno de jogo está constantemente por passar/alisar antes da competição (é o único campo futebol do distrito onde isso acontece);
- inexistência de equipamentos de treino (equipamento é dos jogadores e a lavagem dos mesmos está igualmente a seu cargo);
- inexistência parcial de fatos-de-treino para os suplentes;
- inexistência de equipamento alternativo, o que obrigada a usar 1 de pequenas dimensões que foi noutras épocas dos Iniciados (os calções não servem aos jogadores todos);
- por vezes, ausência das bolas no estádio à hora do início da Unidade de Treino (causa muitos constrangimentos na metodologia utilizada, onde a bola, até no aquecimento, está presente);
- equipamento de jogo constantemente deficitário (meias rasgadas...);
- holofotes do estádio não funcionam na zona das balizas;
- estes aspectos, associados a outros, fazem com que a média de jogadores presentes no treino de 4ª feira seja aproximadamente de 9 atletas (já chegou a não haver treino por estarem presentes apenas 4 jogadores);
- num jogo em casa, só houve 14 pares de meias para os 18 jogadores, os suplentes forneciam as meias uns aos outros sempre que iam aquecer;
- também já aconteceu os jogadores terem de tomar duche de água fria;
- no recente jogo com o Alvite, até o saco de massagista desapareceu o que deixou alguns jogadores sem o seu habitual aquecimento muscular periférico;

Grupo Desportivo de Resende disse...

Se quem mandou o comentário fizer a confirmação da autoria do mesmo,não haverá o menor problema em publicá-lo.
Para responder ao que lá vem já prometi que no final da época a direcção falará.

Anônimo disse...

Afinal,se duvidas houvesse,está provado por este ultimo comentário que a censura existe aí por essas bandas!

Grupo Desportivo de Resende disse...

Depois disto cada adepto do Resende tire as conclusões que entender.
Palavras para quê?